Furacão Gabrielle sobe a categoria 4 e coloca Açores sob vigilância

O furacão Gabrielle continua a ganhar força no Atlântico e já foi classificado como tempestade de categoria 4 na escala de Saffir-Simpson (que vai até 5), segundo informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

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As autoridades meteorológicas alertam que, embora o fenómeno ainda se encontre a milhares de quilómetros do território português, a população do arquipélago dos Açores deve acompanhar de perto a sua evolução.

“As pessoas no arquipélago dos Açores foram aconselhadas esta segunda-feira a monitorizar o progresso do furacão Gabrielle, que é agora um furacão de categoria 4 no Oceano Atlântico”, refere o comunicado do NHC.

De acordo com os dados mais recentes, Gabrielle está a deslocar-se a partir do Atlântico central em direção ao nor-noroeste, com ventos sustentados superiores a 210 km/h. A projeção indica que a tempestade poderá começar a enfraquecer gradualmente à medida que se aproxima dos Açores, mas ainda deverá chegar com intensidade significativa.

Ontem à tarde, o Centro de Previsão e Vigilância Meteorológica dos Açores, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), confirmou que o sistema se encontrava a aproximadamente 3.000 quilómetros a sudoeste do grupo Ocidental (ilhas das Flores e do Corvo), prevendo-se que continue a intensificar-se nas próximas horas.

A meteorologista Elsa Vieira, da delegação dos Açores do IPMA, explicou que, de acordo com as projeções atuais, o centro do ciclone Gabrielle deverá passar entre os grupos Central e Ocidental na próxima sexta-feira. Nessa altura, já deverá ter perdido parte da sua força inicial, sendo “classificado como furacão de categoria 1”.

Apesar dessa atenuação, o fenómeno manter-se-á potencialmente perigoso. Segundo o IPMA, os ventos poderão atingir rajadas entre 120 e 150 km/h, e o mar deverá registar ondas que podem chegar aos 15 metros de altura durante o período mais crítico da passagem do sistema.

“Embora haja ainda alguma incerteza na trajetória exata do ciclone, é provável que Gabrielle afete o arquipélago com vento forte, chuva intensa e agitação marítima muito significativa”, sublinhou Elsa Vieira.

As autoridades regionais estão a acompanhar a situação em coordenação com o IPMA e o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores.
Foi já recomendado que as populações costeiras adotem medidas preventivas, reforcem estruturas vulneráveis e evitem deslocações desnecessárias durante a passagem do sistema.

O furacão Gabrielle é o mais intenso da atual temporada no Atlântico e, segundo os meteorologistas, poderá ser um dos mais fortes a aproximar-se dos Açores nos últimos anos. A evolução da sua trajetória e intensidade continuará a ser atualizada nas próximas horas.

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